A medida faz parte de uma série de ações que visam retirar 9 mil toneladas de sódio dos alimentos até 2020
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, firmou nesta terça (05/11) o quarto acordo com a Associação Brasileira de Indústrias de Alimentação (Abia) para a redução de sódio nos alimentos industrializados. O foco deste termo está em alimentos como requeijão cremoso, sopa instantânea, sopa pronta para consumo e cozimento, queijo muçarela, empanados, hambúrguer, presunto embutido, linguiça frescal, linguiça cozida a temperatura ambiente e mantida sob refrigeração, salsicha e mortadela mantida sob temperatura ambiente e sob refrigeração.
A medida visa unir esforços para implementar ações que vão em busca de estilos de vida mais saudáveis para toda a população brasileira. A estimativa do Ministério é retirar 9 mil toneladas de sódio dos alimentos até 2020.
Em coletiva ocorrida nesta manhã, Padilha declarou que a medida vai melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, já que os alimentos com sódio são consumidos em excesso no país. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2008, apontaram que o consumo de sódio pelo brasileiro fica em torno de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 5 gramas. "Nossa estratégia não é só reduzir o sódio, mas também coordenar campanhas que estimulem a atividade física e que ressaltem a importância da alimentação balanceada", declarou o ministro. E ele reforça: "Temos que mudar também o hábito mesmo, diminuir a quantidade de sal que colocamos no próprio prato".
A coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis Débora Malta destacou que o excesso de consumo de sal pelos brasileiros precisa ser combatido o quanto antes, já que vem aumentando. "Ele não vem só pelo sal adicionado ao preparo das refeições, mas, principalmente, pelos alimentos processados. A tendência aumenta cada vez mais por causa do estilo de vida das pessoas, que estão se alimentando mais fora de casa."
Medidas anteriores
Em 2011, o Ministério da Saúde assinou o primeiro acordo com a Abia para reduzir o teor de sódio em 16 categorias de alimentos processados, como massas instantâneas, pães e bisnagas, nos próximos quatro anos. Em 2012, o termo de compromisso incluiu a redução de sódio em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais.
Estas medidas começaram a ser estimuladas após dados mostrarem que o aumento das doenças crônicas, como hipertensão e doenças cardíacas, aumentaram muito na população brasileira.
A hipertensão no país
Na coletiva foram apresentados dados da Vigitel 2012 - Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, na qual são entrevistados anualmente 54 mil adultos acima de 18 anos. As doenças crônicas, como hipertensão e doenças cardíacas, são a maior causa de morte no Brasil. Só no último ano foram responsáveis por 70% das mortes.
Os números mostram que as mulheres têm 26,9% mais risco de desenvolverem o problema do que os homens, que têm 21%. Outro dado mostra que, quanto maior a escolaridade, menor o risco de hipertensão. A relação se explica devido à maior possibilidade de acesso a serviços, alimentação balanceada e ao conhecimento da importância da prática de exercícios físicos.
Saúde para toda a família
Para garantir o bem-estar de todos, é importante tomar algumas atitudes na alimentação no dia a dia. Veja como:
1. Nada de saleiro
A primeira coisa a fazer é reduzir o sal de adição, o saleiro que fica na mesa. A criança tem tendência para gostar de paladares mais intensos, tanto para o salgado quanto para o doce. Saleiro é um perigo.
2. Outros temperos
Invista em ervas para compor suas receitas. Assim, você coloca menos sal no preparo dos alimentos. Se for temperar uma salada, por exemplo, use limão ou orégano.
3. Menos salgadinho
Evite ou reduza o consumo de alimentos industrializados, como salgadinhos, de que algumas crianças tanto gostam. Eles têm muito sal na composição.
4. Perigo nos embutidos
Alimentos como salsicha, presunto e hambúrguer seguem a mesma regra.
5. Sódio em enlatados
Veja no rótulo dos alimentos a quantia de sódio que consta em sua composição. Alguns produtos que têm sódio não são salgados, como enlatados de legumes, mas podem fazer mal se consumidos em excesso.
6. Comida caseira
Na medida do possível, evite ao máximo os alimentos industrializados e não coma fora de casa com tanta frequência – é impossível saber a quantidade de sal que os restaurantes colocam na comida.
Fonte: Carlos Alberto Nogueira de Almeida, diretor do departamento de Nutrologia Pediátrica da Associação Brasileira de Nutrologia
Revista Crescer
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, firmou nesta terça (05/11) o quarto acordo com a Associação Brasileira de Indústrias de Alimentação (Abia) para a redução de sódio nos alimentos industrializados. O foco deste termo está em alimentos como requeijão cremoso, sopa instantânea, sopa pronta para consumo e cozimento, queijo muçarela, empanados, hambúrguer, presunto embutido, linguiça frescal, linguiça cozida a temperatura ambiente e mantida sob refrigeração, salsicha e mortadela mantida sob temperatura ambiente e sob refrigeração.
A medida visa unir esforços para implementar ações que vão em busca de estilos de vida mais saudáveis para toda a população brasileira. A estimativa do Ministério é retirar 9 mil toneladas de sódio dos alimentos até 2020.
Em coletiva ocorrida nesta manhã, Padilha declarou que a medida vai melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, já que os alimentos com sódio são consumidos em excesso no país. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2008, apontaram que o consumo de sódio pelo brasileiro fica em torno de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 5 gramas. "Nossa estratégia não é só reduzir o sódio, mas também coordenar campanhas que estimulem a atividade física e que ressaltem a importância da alimentação balanceada", declarou o ministro. E ele reforça: "Temos que mudar também o hábito mesmo, diminuir a quantidade de sal que colocamos no próprio prato".
A coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis Débora Malta destacou que o excesso de consumo de sal pelos brasileiros precisa ser combatido o quanto antes, já que vem aumentando. "Ele não vem só pelo sal adicionado ao preparo das refeições, mas, principalmente, pelos alimentos processados. A tendência aumenta cada vez mais por causa do estilo de vida das pessoas, que estão se alimentando mais fora de casa."
Medidas anteriores
Em 2011, o Ministério da Saúde assinou o primeiro acordo com a Abia para reduzir o teor de sódio em 16 categorias de alimentos processados, como massas instantâneas, pães e bisnagas, nos próximos quatro anos. Em 2012, o termo de compromisso incluiu a redução de sódio em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais.
Estas medidas começaram a ser estimuladas após dados mostrarem que o aumento das doenças crônicas, como hipertensão e doenças cardíacas, aumentaram muito na população brasileira.
A hipertensão no país
Na coletiva foram apresentados dados da Vigitel 2012 - Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, na qual são entrevistados anualmente 54 mil adultos acima de 18 anos. As doenças crônicas, como hipertensão e doenças cardíacas, são a maior causa de morte no Brasil. Só no último ano foram responsáveis por 70% das mortes.
Os números mostram que as mulheres têm 26,9% mais risco de desenvolverem o problema do que os homens, que têm 21%. Outro dado mostra que, quanto maior a escolaridade, menor o risco de hipertensão. A relação se explica devido à maior possibilidade de acesso a serviços, alimentação balanceada e ao conhecimento da importância da prática de exercícios físicos.
Saúde para toda a família
Para garantir o bem-estar de todos, é importante tomar algumas atitudes na alimentação no dia a dia. Veja como:
1. Nada de saleiro
A primeira coisa a fazer é reduzir o sal de adição, o saleiro que fica na mesa. A criança tem tendência para gostar de paladares mais intensos, tanto para o salgado quanto para o doce. Saleiro é um perigo.
2. Outros temperos
Invista em ervas para compor suas receitas. Assim, você coloca menos sal no preparo dos alimentos. Se for temperar uma salada, por exemplo, use limão ou orégano.
3. Menos salgadinho
Evite ou reduza o consumo de alimentos industrializados, como salgadinhos, de que algumas crianças tanto gostam. Eles têm muito sal na composição.
4. Perigo nos embutidos
Alimentos como salsicha, presunto e hambúrguer seguem a mesma regra.
5. Sódio em enlatados
Veja no rótulo dos alimentos a quantia de sódio que consta em sua composição. Alguns produtos que têm sódio não são salgados, como enlatados de legumes, mas podem fazer mal se consumidos em excesso.
6. Comida caseira
Na medida do possível, evite ao máximo os alimentos industrializados e não coma fora de casa com tanta frequência – é impossível saber a quantidade de sal que os restaurantes colocam na comida.
Fonte: Carlos Alberto Nogueira de Almeida, diretor do departamento de Nutrologia Pediátrica da Associação Brasileira de Nutrologia
Revista Crescer
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