quinta-feira

8 cuidados antes de dar remédio ao seu filho

Mesmo os remédios que todos têm em casa exigem atenção


1. Ácido acetilsalicílico
Não dê sem consultar o pediatra. Ele potencializa hemorragias em casos de algumas doenças, como um tipo de varicela e outro de dengue. Portadores da síndrome de Reye, distúrbio que causa danos no cérebro e no fígado, têm intolerância ao ácido. E fique atento: alguns remédios têm a substância na composição.

2. Contra enjoos
Alguns remédios agem no sistema nervoso central e podem causar desde sonolência até hiperagitação. Se seu filho tiver náuseas, converse com o médico.

3. Para a gripe 
A maioria dos antigripais não é liberada para menores de 6 anos. Podem provocar dores estomacais, convulsão e aumentar os batimentos cardíacos. Alguns têm ácido acetilsalicílico. Só use com orientação especializada.

4. Anti-inflamatório e antibiótico 
Na última vez que seu filho teve inflamação de ouvido, o médico indicou um remédio que foi tiro e queda. Agora, ele está com o mesmo problema e você quer usá-lo de novo? De jeito nenhum. A dose pode não ser a mesma – e a doença pode ser outra também.

5. Validade vencida 
Jogue no lixo os medicamentos fora do prazo de validade, afinal o efeito não será o mesmo e ele pode prejudicar a criança. Se for usar um remédio e notar que a aparência está diferente (como mudança de cor), desista – mesmo se for novo. Contate o serviço de atendimento da indústria farmacêutica e esclareça as dúvidas.

6. Pode ser diluído? 
Essa é uma das perguntas que você precisa fazer para o pediatra antes de deixar o consultório. Alguns medicamentos podem ser diluídos em água ou leite; outros, amassados; e alguns, cortados ao meio.

7. O que deu certo para outra pessoa 
Não é porque uma criança melhorou tomando um remédio que vai ser assim com a sua. Ao contrário, pode piorar a saúde dela, já que o tratamento certo para a doença que ela tem vai ser tardio.

8. Medicina alternativa 
Consulte o médico sobre o uso correto dos medicamentos fitoterápicos, porque alguns, sem prescrição específica, podem causar reações, como alergias e pressão alta. O fato de serem naturais ou derivados de plantas não garante a segurança total dos produtos. 



Fontes: Márcia Carvalho Mallozi, coordenadora do ambulatório de alergia pediátrica da Universidade Federal de São Paulo, e Ricardo Lopes Pontes, pediatra da Santa Casa São José (RJ) 

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