Estudo do canal a cabo Nickelodeon analisou hábitos da atual geração de crianças e mostrou que a importância da televisão só tende a aumentar; uso de tablets, computadores e smartphones também foi avaliado
A Nickelodeon apresentou, na última semana, os resultados de uma pesquisa sobre hábitos e comportamento das crianças nascidas após 2005, com destaque para a relação dos pequenos com a tecnologia.
O estudo mostra que, apesar da profusão de dispositivos móveis disponíveis hoje, a televisão ainda é a mídia mais consumida e sua importância só tende a crescer. Já os jogos foram apontados como a atividade favorita, independentemente do meio usado pela criança.
Os dados do estudo, feito com crianças americanas e intitulado The Story of Me (A minha história, em tradução livre), foram complementados com informações de outras pesquisas sobre consumo de mídia entre crianças. Veja, a seguir, as principais conclusões.
Mídia e tecnologia
A pesquisa apontou que, nos últimos quatro anos, o consumo total de mídia entre crianças atingiu aproximadamente 35 horas por semana, um aumento de 2,2 horas em relação a 2009.
Embora as crianças usem múltiplos dispositivos para entretenimento, a TV ainda é o principal aparelho. Segundo informações da empresa de pesquisa Nielsen, o uso da TV hoje é 12% maior que nove anos atrás, a despeito dos tablets, computadores e videogames disponíveis.
Computadores e consoles de jogos representam 27% do consumo diário de mídia das crianças e, embora o uso do tablet tenha crescido, este dispositivo ainda representa uma pequena fatia do total: apenas 8%.
Já no Brasil, um levantamento feito pela revista Crescer com 1.045 mães e pais de crianças de 0 a 8 anos mostrou que 40% das crianças de 5 a 8 anos já têm seu próprio tablet. A pesquisa também indica que 76% das crianças acessam o computador diariamente e que 59% das crianças de até 2 anos passam de 30 minutos a 2 horas usando o smartphone todos os dias.
Os jogos tiveram papel de destaque na pesquisa da Nickelodeon e foram apontados como a atividade favorita das crianças, independentemente do dispositivo usado: 96% das crianças usam o computador para jogar, 88% usam o tablet e 86% o smartphone para a mesma atividade.
Além disso, três quartos das crianças americanas usam seus dispositivos móveis para assistir a vídeos curtos e mais da metade também para ver conteúdo de longa duração.
Relacionamentos e autoimagem
A pesquisa abordou ainda a relação das crianças com a família e os amigos. A extrema proximidade com os pais foi um dos traços marcantes identificados nessa geração. Oito em cada dez crianças afirmaram que gostariam de passar mais tempo com os pais, e sete em cada dez são muito apegadas aos irmãos.
Quando o assunto são os amigos, as crianças acreditam que se enturmar é menos importante do que ser diferente - uma opinião que contrasta com o pensamento das gerações anteriores.
Ser legal, inteligente e engraçado foram características apontadas como mais importantes do que outros sinais de status, como as roupas e o tipo de música que se ouve. Oito em cada dez crianças também afirmaram se importar mais com notas altas do que com a popularidade.
Por fim, 80% das crianças acredita ser mais inteligente que a maioria dos colegas na mesma idade. Humor é uma característica importante para elas: 74% se descrevem como uma pessoa divertida e 50% se consideram muito divertidas.
As crianças também se mostraram confiantes e seguras de si. A maioria se diz feliz e acredita tornar seus pais felizes também. Além disso, 96% imaginam ser capazes de realizar qualquer coisa, desde que trabalhem duro para isso.
Fonte: revista Crescer
A Nickelodeon apresentou, na última semana, os resultados de uma pesquisa sobre hábitos e comportamento das crianças nascidas após 2005, com destaque para a relação dos pequenos com a tecnologia.
O estudo mostra que, apesar da profusão de dispositivos móveis disponíveis hoje, a televisão ainda é a mídia mais consumida e sua importância só tende a crescer. Já os jogos foram apontados como a atividade favorita, independentemente do meio usado pela criança.
Os dados do estudo, feito com crianças americanas e intitulado The Story of Me (A minha história, em tradução livre), foram complementados com informações de outras pesquisas sobre consumo de mídia entre crianças. Veja, a seguir, as principais conclusões.
Mídia e tecnologia
A pesquisa apontou que, nos últimos quatro anos, o consumo total de mídia entre crianças atingiu aproximadamente 35 horas por semana, um aumento de 2,2 horas em relação a 2009.
Embora as crianças usem múltiplos dispositivos para entretenimento, a TV ainda é o principal aparelho. Segundo informações da empresa de pesquisa Nielsen, o uso da TV hoje é 12% maior que nove anos atrás, a despeito dos tablets, computadores e videogames disponíveis.
Computadores e consoles de jogos representam 27% do consumo diário de mídia das crianças e, embora o uso do tablet tenha crescido, este dispositivo ainda representa uma pequena fatia do total: apenas 8%.
Já no Brasil, um levantamento feito pela revista Crescer com 1.045 mães e pais de crianças de 0 a 8 anos mostrou que 40% das crianças de 5 a 8 anos já têm seu próprio tablet. A pesquisa também indica que 76% das crianças acessam o computador diariamente e que 59% das crianças de até 2 anos passam de 30 minutos a 2 horas usando o smartphone todos os dias.
Os jogos tiveram papel de destaque na pesquisa da Nickelodeon e foram apontados como a atividade favorita das crianças, independentemente do dispositivo usado: 96% das crianças usam o computador para jogar, 88% usam o tablet e 86% o smartphone para a mesma atividade.
Além disso, três quartos das crianças americanas usam seus dispositivos móveis para assistir a vídeos curtos e mais da metade também para ver conteúdo de longa duração.
Relacionamentos e autoimagem
A pesquisa abordou ainda a relação das crianças com a família e os amigos. A extrema proximidade com os pais foi um dos traços marcantes identificados nessa geração. Oito em cada dez crianças afirmaram que gostariam de passar mais tempo com os pais, e sete em cada dez são muito apegadas aos irmãos.
Quando o assunto são os amigos, as crianças acreditam que se enturmar é menos importante do que ser diferente - uma opinião que contrasta com o pensamento das gerações anteriores.
Ser legal, inteligente e engraçado foram características apontadas como mais importantes do que outros sinais de status, como as roupas e o tipo de música que se ouve. Oito em cada dez crianças também afirmaram se importar mais com notas altas do que com a popularidade.
Por fim, 80% das crianças acredita ser mais inteligente que a maioria dos colegas na mesma idade. Humor é uma característica importante para elas: 74% se descrevem como uma pessoa divertida e 50% se consideram muito divertidas.
As crianças também se mostraram confiantes e seguras de si. A maioria se diz feliz e acredita tornar seus pais felizes também. Além disso, 96% imaginam ser capazes de realizar qualquer coisa, desde que trabalhem duro para isso.
Fonte: revista Crescer
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