Por Christiane Brito
Os experts concordam quando o assunto é quantidade de chocolate permitida. Para eles, 30 gramas por dia está o.k., desde que a criança não esteja acima do peso. Essa medida corresponde a uma barrinha de chocolate, o que soma cerca de 160 calorias. Porém, se é difícil domar o ponteiro da balança, consulte um especialista. Ninguém melhor do que ele para dizer como e quando incluir a guloseima no cardápio do seu filho.
Outra questão que enche de pontos de interrogação a cabeça dos pais: qual a melhor idade para liberar a iguaria? "A partir de 1 ano", defende Adriana Bajzek Barbosa, pediatra do Hospital São Camilo, em São Paulo. "O que pode causar problemas é o modo como o chocolate entra na dieta."
Uma regra de ouro é oferecer a guloseima como sobremesa. Explica-se: como contém açúcar refinado, de rápida absorção, ela faz subir rápido a quantidade de glicose no sangue se for ingerida no meio da tarde, por exemplo. Para dar conta de retirar o excesso de açúcar e transportá-lo para o interior das células, o pâncreas é obrigado a produzir altas doses de insulina, o hormônio responsável por essa "carona". Tão rapidamente quanto subiu, porém, a taxa glicêmica volta a cair, gerando um quadro de hipoglicemia. E aí até uma ligeira tontura pode ocorrer. Sem contar que a fome chega com força total, o que acaba levando a um aumento na ingestão de calorias e, conseqüentemente, aos quilos a mais.
Outro erro comum é fazer do chocolate uma moeda de troca para a criança raspar o prato. "Transformar o doce em prêmio é estimular maus hábitos alimentares", condena Adriana Bajzek, que faz questão de enfatizar: "Ela tem que aprender desde cedo a comer de tudo um pouco".
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