quarta-feira

O que fazer quando o bebê não se mexe?

(Foto: Thinkstock)

Em geral, por volta do quinto mês de gestação, a mãe já consegue sentir os primeiros movimentos do bebê na barriga. A semana pode variar de pessoa para pessoa, já que fatores como a sensibilidade materna e experiências com gestações anteriores podem influenciar na percepção da mulher.

A partir do momento em que você começar a notar os movimentos do seu filho na barriga, é importante ficar atenta para reparar se ele ficar muito tempo quieto. “Quando a movimentação fetal diminui por mais de 6 horas e, principalmente, depois das refeições, isso pode ser um alerta”, explica a ginecologista e obstetra Mônica Resende, do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim. Isso porque, após se alimentar, a taxa de glicose no sangue da mãe aumenta e  o bebê costuma ficar mais agitado.

Se você notar que a criança está mais quieta que o normal, é importante recorrer a uma avaliação do seu obstetra para chegar se está tudo bem com o bebê. “O médico deverá fazer exames que avaliem a vitalidade fetal, como exames simples clínicos, por exemplo, para ouvir os batimentos cardíacos até ultrassonografias mais complexas. Mas isso depende do período da gestação em que a mãe está”, explica a especialista. No início, pode ser que a criança se mexa, mas a mãe ainda não consiga sentir tanto por ele ainda ter bastante espaço dentro do útero. 

Na grande maioria dos casos em que o bebê fica parado, é porque ele está recebendo menos oxigênio do que o necessário. Quando isso acontece, o pouco que ele recebe é direcionado para órgãos mais nobres. Os menos importantes, como a estrutura muscular, se ressentem e por isso a criança se mexe menos. Outra causa pode ser uma diminuição do líquido amniótico, descolamento de placenta ou diminuição de fluxo sanguíneo da mãe, recebendo menos glicose. Doenças como diabetes e hipertensão podem levar a essa má oxigenação que, prolongada, causa a morte do feto.

Mas não se esqueça que o bebê também precisa descansar e que algumas horas quietinho não significam nada. E você pode impulsioná-lo a se mexer: “A mãe pode se alimentar com alguma coisa mais doce, passar a mão na barriga ou estimular o abdômen. Até conversar com o bebê, o estímulo auditivo é importante”, sugere a obstetra.

Fonte: revista Crescer

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