01. Mamar demais pode causar obesidade no futuro?
Não. Se a criança estiver em aleitamento materno, mamar demais associa-se com prevenção de obesidade no futuro. O leite materno protege contra a obesidade devido a vários fatores, sendo um deles a quantidade e a qualidade de proteína em sua composição. O consumo de quantidades excessivas de proteína pode levar ao ganho de peso acelerado no primeiro ano de vida e obesidade na vida adulta. Na impossibilidade do aleitamento materno a fórmula infantil é o único substituto adequado para a alimentação dos bebês nesta fase. Atualmente existe fórmula infantil com quantidade e qualidade de proteína mais próxima daquela encontrada no leite materno. Consulte seu pediatra ou nutricionista.
02. Qual a quantidade de sal recomendada para a comida das crianças?
Sal em excesso pode prejudicá-las?O sal não precisaria ser acrescentado na alimentação, especialmente de crianças muito pequenas (6 - 12 meses). Os alimentos já contêm uma quantidade de sódio (naturalmente) que supriria as necessidades da criança. Se for acrescentado à alimentação, sempre em pequenas quantidades. O excesso de sal associa-se com maior risco de pressão alta no futuro.
03. Minha filha não gosta de frutas, posso, então, batê-las com o leite?
Pode, não existe contra-indicação. É uma alternativa, porém a fruta in natura é sempre mais saudável e possui maior quantidade de fibras. Importante lembrar que nas fórmulas infantis deve-se evitar o acréscimo de qualquer coisa, mesmo frutas, por modificar o balanceamento dos nutrientes.
04. Quando posso trocar a fórmula infantil pelo leite de vaca integral?
A partir de um ano de idade.
05. Quando é recomendado dar fórmula infantil junto com o leite materno?
A utilização de fórmula infantil deve sempre ser orientada pelo pediatra, ela acontece quando não há possibilidade em se utilizar o aleitamento materno exclusivo.
06. O que fazer quando a criança não gosta de comer nada e recusa os alimentos?
Dependendo da idade este comportamento pode ser normal, entretanto, o pediatra é a melhor pessoa para avaliar a criança e orientar o que está acontecendo. De qualquer forma, em crianças pequenas, é necessário uma média de 10 exposições para cada alimento para que ela comece a se acostumar com o gosto. Isso quer dizer que não é de cara que a criança aceita os alimentos. Por isso é importante que seja oferecida uma alimentação variada, com muito carinho e paciência.
07. Como saber se a criança está comendo demais?
A aceitação dos alimentos pela criança varia de dia para dia, de refeição para refeição, isso porque, a criança tem capacidade de auto-regular a sua ingestão - ela controla a fome e o quanto precisa comer. Por isso pode ser que em uma refeição ela coma pouco porque na anterior comeu mais, e assim por diante. A evolução do peso da criança de forma horizontal é uma maneira muito interessante de se observar se ao longo do tempo o ganho de peso é superior ao esperado, podendo ser este um sintoma de excesso de ingestão.
08. Como dividir o horário de alimentação do bebê entre as mamadas, frutas e papinhas salgadas? Qual é a melhor sequencia?
Depende da idade da criança. Pode-se sugerir algo como:Mamada - fruta amassada - papa de legumes e carne (refeição principal) - mamada e/ou fruta - papa de legumes e carne - mamada.
09. O que fazer quando o bebê não aceita os novos alimentos?
Nem sempre a recusa do alimento quer dizer que a criança não gostou do mesmo. Atualmente sabe-se que para a criança aceitar totalmente um novo alimento o mesmo deve ser oferecido de 8 a 10 vezes.
10. Como introduzir carne na alimentação do bebê? Devo picá-la ou bater junto com outros alimentos?
Os alimentos oferecidos aos bebês não devem ser batidos e sim picados e amassados com um garfo, para auxiliar no estímulo da mastigação desde o início. A carne deve ser bem cozida e picada em pequeninos pedaços. É importante que a criança entre em contato com os diferentes sabores dos alimentos e, progressivamente, aumente-se a consistência para que ela comece a definir as suas preferências e aprimorar o seu paladar.
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