O que você precisa observar em seu filho para saber se ele está pronto para viajar sozinho e quais providências tomar antes de marcar a viagem
Nem sempre os pais conseguem conciliar as férias com as folgas escolares das crianças. Se você está pensando em deixar seu filho viajar sozinho de avião (que tal deixá-lo ir a casa de um parente que mora em outro estado?), é importante estar atento a alguns detalhes antes de tomar a decisão.
Confira 11 dicas que vão ajudar você a saber se a criança está preparada para encarar um voo sozinho e quais as providências a tomar para uma viagem segura.
1. É importante que seu filho já tenha controle sobre suas próprias vontades como, por exemplo, ir ao banheiro ou comer sozinho.
2. A criança deve saber que possui um documento de identificação e ter conhecimento de algumas informações sobre ela mesma, como saber seu nome, o dos pais ou onde mora. Cole no RG uma etiqueta com o número do telefone para contato.
3. Capacidade de comunicação é fundamental para que a criança possa pedir ajuda – e para a pessoa certa. Ensine seu filho a identificar, por exemplo, uma aeromoça ou um policial.
4. Certifique-se de que seu filho está levando consigo um celular e que ele saiba usar o aparelho para falar com você ou para entrar em contato com um número de emergência.
5. Ele já teve outras experiências em que ficou sem os pais, como dormir na casa de um amigo? É importante respeitar o tempo de cada criança para enfrentar situações de mudança.
6. Fique atento sempre a como seu filho reage a situações do dia a dia. Um exemplo: se você o busca na escola sempre no mesmo horário e, um dia, se atrasa, seu filho chora e fica com medo ou mantém a calma, pois sabe que você vai chegar? Observando esses detalhes, você terá pistas sobre o comportamento dele.
7. O desenvolvimento da autonomia da criança acontece aos poucos, desde pequena. O fato de ter ensinado a seu filho como agir na sua ausência não significa que ele está totalmente pronto para colocar esses ensinamentos em prática diante de um problema. O medo pode, inclusive, fazer com que ele esqueça as suas orientações. O ideal é sempre transmitir a responsabilidade pela criança a um outro adulto – no caso de uma viagem aérea, a um tripulante da companhia.
8. Por isso, antes de comprar as passagens, entre em contato com a companhia aérea e tire todas as suas dúvidas sobre a política que ela adota para transportar crianças desacompanhadas de um responsável legal. As empresas geralmente oferecem serviço (pago) de acompanhamento exclusivo para a criança durante todas as etapas do voo.
9. Quando decidir quem buscará seu filho no aeroporto, conte para ele. Essa é uma forma de ele ficar mais tranquilo.
10. Para a criança embarcar sozinha, é necessário providenciar uma autorização judicial. Ela pode ser obtida em postos do Juizado de Menores apresentando cópia do RG e CPF do pai ou da mãe (aquele que preencher o formulário), certidão de nascimento ou RG da criança e comprovante de endereço. A exigência de autorização vale para crianças que ainda não completaram 12 anos.
11. Por fim, tenha certeza da decisão de deixar seu filho viajar só. A insegurança dos pais pode ser um sinal de que não é a hora certa.
Fonte: Rita Calegari, psicóloga
Revista crescer
Nem sempre os pais conseguem conciliar as férias com as folgas escolares das crianças. Se você está pensando em deixar seu filho viajar sozinho de avião (que tal deixá-lo ir a casa de um parente que mora em outro estado?), é importante estar atento a alguns detalhes antes de tomar a decisão.
Confira 11 dicas que vão ajudar você a saber se a criança está preparada para encarar um voo sozinho e quais as providências a tomar para uma viagem segura.
1. É importante que seu filho já tenha controle sobre suas próprias vontades como, por exemplo, ir ao banheiro ou comer sozinho.
2. A criança deve saber que possui um documento de identificação e ter conhecimento de algumas informações sobre ela mesma, como saber seu nome, o dos pais ou onde mora. Cole no RG uma etiqueta com o número do telefone para contato.
3. Capacidade de comunicação é fundamental para que a criança possa pedir ajuda – e para a pessoa certa. Ensine seu filho a identificar, por exemplo, uma aeromoça ou um policial.
4. Certifique-se de que seu filho está levando consigo um celular e que ele saiba usar o aparelho para falar com você ou para entrar em contato com um número de emergência.
5. Ele já teve outras experiências em que ficou sem os pais, como dormir na casa de um amigo? É importante respeitar o tempo de cada criança para enfrentar situações de mudança.
6. Fique atento sempre a como seu filho reage a situações do dia a dia. Um exemplo: se você o busca na escola sempre no mesmo horário e, um dia, se atrasa, seu filho chora e fica com medo ou mantém a calma, pois sabe que você vai chegar? Observando esses detalhes, você terá pistas sobre o comportamento dele.
7. O desenvolvimento da autonomia da criança acontece aos poucos, desde pequena. O fato de ter ensinado a seu filho como agir na sua ausência não significa que ele está totalmente pronto para colocar esses ensinamentos em prática diante de um problema. O medo pode, inclusive, fazer com que ele esqueça as suas orientações. O ideal é sempre transmitir a responsabilidade pela criança a um outro adulto – no caso de uma viagem aérea, a um tripulante da companhia.
8. Por isso, antes de comprar as passagens, entre em contato com a companhia aérea e tire todas as suas dúvidas sobre a política que ela adota para transportar crianças desacompanhadas de um responsável legal. As empresas geralmente oferecem serviço (pago) de acompanhamento exclusivo para a criança durante todas as etapas do voo.
9. Quando decidir quem buscará seu filho no aeroporto, conte para ele. Essa é uma forma de ele ficar mais tranquilo.
10. Para a criança embarcar sozinha, é necessário providenciar uma autorização judicial. Ela pode ser obtida em postos do Juizado de Menores apresentando cópia do RG e CPF do pai ou da mãe (aquele que preencher o formulário), certidão de nascimento ou RG da criança e comprovante de endereço. A exigência de autorização vale para crianças que ainda não completaram 12 anos.
11. Por fim, tenha certeza da decisão de deixar seu filho viajar só. A insegurança dos pais pode ser um sinal de que não é a hora certa.
Fonte: Rita Calegari, psicóloga
Revista crescer
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