domingo

Adultos e crianças que vão viajar para o exterior devem tomar vacina contra sarampo e rubéola

A recomendação, que vale para quem vai para países da Europa e Américas, é para evitar que o vírus dessas doenças volte a circular livremente no Brasil

Ana Paula Pontes



Você vai viajar com sua família para o exterior nas férias de julho? Então, observe a carteira de vacinação do seu filho – e a sua! Seguindo orientação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Ministério da Saúde recomenda que adultos e crianças sejam vacinados contra o sarampo e a rubéola 15 dias antes de viajar (se não tiverem tomado essa vacina anteriormente).

A recomendação, por conta de uma epidemia de sarampo que a Europa, em especial na França (com 5 mil casos), está enfrentando, visa evitar que o vírus volte a circular no país. Desde 2000, o Brasil não tem mais a circulação livre do vírus do sarampo e, desde 2008, da rubéola. A imunização também deve ser feita para quem for para os Estados Unidos e outros países das Américas.

As crianças que receberam a vacina tríplice viral entre 6 e 11 meses devem ser revacinadas com 1 ano. Consulte o pediatra do seu filho e os horários em que vocês podem tomar a dose no posto de saúde perto da sua casa. Confira abaixo os sintomas das doenças.

SARAMPO – Doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, manchas avermelhadas no corpo, coriza e conjuntivite. A transmissão se dá de pessoa a pessoa, por meio de secreções ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento das manchas até quatro dias após surgirem.

RUBÉOLA – Transmitida por vírus, os sintomas mais comuns são febre e manchas avermelhadas pelo corpo, inflamação de gânglios e dores nas articulações. O período de transmissão é de cinco a sete dias do aparecimento das manchas. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar e respirar. Outra forma de transmissão é por via sanguínea, o que ocorre somente quando mulheres grávidas contraem o vírus e transmitem para o feto. A infecção na gravidez acarreta complicações para os recém-nascidos, como malformações congênitas, principalmente cegueira e surdez.

Fonte: Ministério da Saúde

Revista Crescer

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