O número de filhos que uma mulher teria durante o seu período fértil caiu de 2,38 em 2000 para 1,9 em 2010. Saiba mais
Crescer
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta (17) dados do Censo Demográfico de 2010. Os números mostram que a taxa de fecundidade da mulher brasileira é a menor de todos os tempos. Em 1940 era de 6,16 filhos por mulher, caindo para 2,38 em 2000 e apenas 1,9 em 2010. Esse número está abaixo do nível de reposição, ou seja, o número mínimo de filhos por mulher para que a população continue crescendo, que é de 2,10. Em 2010, a região Norte foi a única que ainda tinha taxa de fecundidade acima do nível de reposição, 2,47 filhos por mulher.
O ritmo de crescimento da população chegou a cerca de 3% ao ano durante a década de 1950. Entre 2000 e 2010, foi de 1,17%. Segundo o IBGE, essa diminuição aconteceu por causa da queda no número de filhos em todas as faixas etárias, principalmente nos grupos mais jovens, revertendo uma tendência observada nos Censos de 1991 e 2000, nos quais os resultados mostraram uma concentração na taxa de fecundidade nas mulheres mais jovens, entre 15 e 24 anos. De acordo com o Censo 2010, as mulheres, principalmente aquelas que vivem em áreas urbanas, estão tendo filhos mais tarde.
Ao analisar a taxa de fecundidade por raça, as mulheres negras, pardas e indígenas têm mais filhos até os 24 anos. Entre as brancas, a maior taxa de fecundidade está nos grupos entre 25 a 29 anos e 30 a 34 anos. Para as mulheres com mais de 40 anos, a fecundidade das indígenas é sempre maior que a dos demais grupos.
Menos instrução, mais filhos
Entre as mulheres com ensino fundamental incompleto, a taxa de fecundidade chega a 3 filhos por mulher, enquanto que, entre as mulheres com ensino superior completo, a taxa é de 1,14. Também é na região Norte que as mulheres com o ensino fundamental incompleto têm mais filhos (3,67). Já na região Sudeste, as mulheres com ensino superior completo têm menos filhos (1,10).
Os dados mostram também que, quanto maior o nível de instrução da mulher, mais tarde ela se torna mãe. No grupo das mulheres com apenas o ensino fundamental completo, a maior taxa de fecundidade está no grupo entre 20 e 24 anos. Aquelas que têm o ensino médio completo e o superior incompleto têm mais filhos entre 25 a 29 anos, enquanto no grupo de mulheres com ensino superior completo, a maior taxa de fecundidade está entre 30 a 34 anos. As mulheres com ensino superior completo têm seus filhos, em média, 5,5 anos depois do que aquelas com ensino fundamental incompleto, 30,9 anos contra 25,4.
O IBGE também ressaltou que, quanto maior a renda, menor a fecundidade. E essa tendência pode ser observada em todas as regiões do país. As mulheres que vivem em casas com rendimento per capita acima de um salário mínimo apresentam níveis de fecundidade muito baixos, entre 1,3 e 0,97. Enquanto isso, aquelas com rendimento per capita de até ¼ de salário mínimo apresentam fecundidade alta para os padrões recentes brasileiros, 3,9 filhos por mulher.
Fonte: Revista Crescer
Crescer
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta (17) dados do Censo Demográfico de 2010. Os números mostram que a taxa de fecundidade da mulher brasileira é a menor de todos os tempos. Em 1940 era de 6,16 filhos por mulher, caindo para 2,38 em 2000 e apenas 1,9 em 2010. Esse número está abaixo do nível de reposição, ou seja, o número mínimo de filhos por mulher para que a população continue crescendo, que é de 2,10. Em 2010, a região Norte foi a única que ainda tinha taxa de fecundidade acima do nível de reposição, 2,47 filhos por mulher.
O ritmo de crescimento da população chegou a cerca de 3% ao ano durante a década de 1950. Entre 2000 e 2010, foi de 1,17%. Segundo o IBGE, essa diminuição aconteceu por causa da queda no número de filhos em todas as faixas etárias, principalmente nos grupos mais jovens, revertendo uma tendência observada nos Censos de 1991 e 2000, nos quais os resultados mostraram uma concentração na taxa de fecundidade nas mulheres mais jovens, entre 15 e 24 anos. De acordo com o Censo 2010, as mulheres, principalmente aquelas que vivem em áreas urbanas, estão tendo filhos mais tarde.
Ao analisar a taxa de fecundidade por raça, as mulheres negras, pardas e indígenas têm mais filhos até os 24 anos. Entre as brancas, a maior taxa de fecundidade está nos grupos entre 25 a 29 anos e 30 a 34 anos. Para as mulheres com mais de 40 anos, a fecundidade das indígenas é sempre maior que a dos demais grupos.
Menos instrução, mais filhos
Entre as mulheres com ensino fundamental incompleto, a taxa de fecundidade chega a 3 filhos por mulher, enquanto que, entre as mulheres com ensino superior completo, a taxa é de 1,14. Também é na região Norte que as mulheres com o ensino fundamental incompleto têm mais filhos (3,67). Já na região Sudeste, as mulheres com ensino superior completo têm menos filhos (1,10).
Os dados mostram também que, quanto maior o nível de instrução da mulher, mais tarde ela se torna mãe. No grupo das mulheres com apenas o ensino fundamental completo, a maior taxa de fecundidade está no grupo entre 20 e 24 anos. Aquelas que têm o ensino médio completo e o superior incompleto têm mais filhos entre 25 a 29 anos, enquanto no grupo de mulheres com ensino superior completo, a maior taxa de fecundidade está entre 30 a 34 anos. As mulheres com ensino superior completo têm seus filhos, em média, 5,5 anos depois do que aquelas com ensino fundamental incompleto, 30,9 anos contra 25,4.
O IBGE também ressaltou que, quanto maior a renda, menor a fecundidade. E essa tendência pode ser observada em todas as regiões do país. As mulheres que vivem em casas com rendimento per capita acima de um salário mínimo apresentam níveis de fecundidade muito baixos, entre 1,3 e 0,97. Enquanto isso, aquelas com rendimento per capita de até ¼ de salário mínimo apresentam fecundidade alta para os padrões recentes brasileiros, 3,9 filhos por mulher.
Fonte: Revista Crescer

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