Academia Americana de Pediatria faz análise sobre produtos desta categoria e não encontra evidências de que eles tragam benefícios à saúde a longo prazo
Nádia Mariano
Na última segunda (29), a Academia Americana de Pediatria (AAP) se posicionou, pela primeira vez, em relação aos alimentos orgânicos. Evidências científicas e diversos estudos sobre essa categoria de produtos foram analisados. A conclusão é de que não existe uma diferença significativa entre eles e os alimentos cultivados convencionalmente. Os níveis de minerais, vitaminas, nutrientes, proteínas, lipídios e antioxidantes são os mesmos, segundo a AAP.
A grande questão, no entanto, é o nível de pesticidas nos alimentos convencionais, já que os orgânicos são cultivados sem o auxílio desses produtos, responsáveis por inibir a proliferação de pragas em plantações. Os agrotóxicos são relacionados a alguns tipos de doença, como o câncer, mas ainda não existem evidências suficientes que provem que eles são causadores de qualquer mal.
Com isso, a AAP concluiu que não existem provas de que a longo prazo uma dieta baseada em alimentos orgânicos traga melhorias à saúde das crianças ou diminua o risco de doenças no futuro. Mas a associação não desestimula o consumo, uma vez que, além das questões inerentes à saúde humana, esses produtos são menos nocivos ao meio ambiente.
Aqui no Brasil, o consumo de alimentos orgânicos é apoiado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. “Não existe um levantamento oficial, mas inúmeros artigos sobre os benefícios dos orgânicos já foram publicados e endossados pela SBP”, afirma Fabio Ancona Lopez, vice-presidente da SBP.
Para Sidney Federmann, pediatra especialista em alimentos funcionais do Hospital São Luiz (SP), o importante é que as crianças consumam uma grande variedade de frutas, legumes, verduras e cereais integrais. “Elas devem ser estimuladas a comer alimentos saudáveis, sejam orgânicos ou não. Isso, sim, faz diferença”, diz o especialista.
Fonte: Revista Crescer
Nádia Mariano
Na última segunda (29), a Academia Americana de Pediatria (AAP) se posicionou, pela primeira vez, em relação aos alimentos orgânicos. Evidências científicas e diversos estudos sobre essa categoria de produtos foram analisados. A conclusão é de que não existe uma diferença significativa entre eles e os alimentos cultivados convencionalmente. Os níveis de minerais, vitaminas, nutrientes, proteínas, lipídios e antioxidantes são os mesmos, segundo a AAP.
A grande questão, no entanto, é o nível de pesticidas nos alimentos convencionais, já que os orgânicos são cultivados sem o auxílio desses produtos, responsáveis por inibir a proliferação de pragas em plantações. Os agrotóxicos são relacionados a alguns tipos de doença, como o câncer, mas ainda não existem evidências suficientes que provem que eles são causadores de qualquer mal.
Com isso, a AAP concluiu que não existem provas de que a longo prazo uma dieta baseada em alimentos orgânicos traga melhorias à saúde das crianças ou diminua o risco de doenças no futuro. Mas a associação não desestimula o consumo, uma vez que, além das questões inerentes à saúde humana, esses produtos são menos nocivos ao meio ambiente.
Aqui no Brasil, o consumo de alimentos orgânicos é apoiado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. “Não existe um levantamento oficial, mas inúmeros artigos sobre os benefícios dos orgânicos já foram publicados e endossados pela SBP”, afirma Fabio Ancona Lopez, vice-presidente da SBP.
Para Sidney Federmann, pediatra especialista em alimentos funcionais do Hospital São Luiz (SP), o importante é que as crianças consumam uma grande variedade de frutas, legumes, verduras e cereais integrais. “Elas devem ser estimuladas a comer alimentos saudáveis, sejam orgânicos ou não. Isso, sim, faz diferença”, diz o especialista.
Fonte: Revista Crescer

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