Durante a ação, que será realizada em todo o país, serão oferecidas várias vacinas, entre elas a pentavalente e a Vacina Inativada Poliomelite (VIP). Saiba mais
Crescer
As crianças menores de 5 anos devem ser levadas a um posto de vacinação para que a caderneta de saúde seja avaliada e o esquema vacinal atualizado. Todas as vacinas do calendário básico da criança estarão disponíveis: BCG, hepatite B, rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), DTP (difteria, tétano e coqueluche), Vacina Oral Poliomelite (VOP), além das recém-anunciadas Vacina Inativada Poliomelite (VIP) e pentavalente, como CRESCER noticiou em junho deste ano.
Vacina pentavalente
A vacina pentavalente é injetável e combina a atual vacina tetravalente (difteria, tétano, coqueluche, também chamada de DTP, + haemophilus influenza tipo B) com a vacina contra a hepatite B. "A introdução dessa vacina reduz uma picada nas crianças", disse o ministro Alexandre Padilha. O que, além de amenizar o sofrimento dos bebês, também tem a vantagem de diminuir as idas ao posto de saúde. Ele deve ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses. Além desta, a criança manterá os dois reforços com a DTP. O primeiro deverá ser dado aos 12 meses e o segundo aos 4 anos.
Os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina contra hepatite B nas primeiras 24 horas de vida para prevenir a transmissão vertical (de mãe para filho). A vacina contra hepatite B também ficará disponível a outras crianças que já tinham esquema completo para a tetravalente, mas não tinham para a hepatite B.
Vacina Inativada Poliomelite
As crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos 2 meses e a segunda, aos 4 meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos 6 meses), a quarta dose (aos 15 meses) e os reforços continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas.
Mais novidades por aí
Enquanto a pólio não for erradicada no mundo, o Ministério da Saúde continuará a utilizar a vacina oral poliomielite (VOP), pois ainda existem três países (Nigéria, Afeganistão e Paquistão) endêmicos para a doença. O Brasil já está se preparando para utilizar, apenas, a vacina inativada quando ocorrer a erradicação da doença no mundo. A VIP será incluída na pentavalente junto com a vacina meningocócica C (conjugada) transformando-se na vacina heptavalente. Os laboratórios Bio-Manguinhos, Butantan e Fundação Ezequiel Dias (FUNED) estão desenvolvendo este projeto. A previsão é que a vacina heptavalente esteja disponível no Programa Nacional de Imunizações daqui a quatro ou cinco anos.
A partir de 2013, a vacina tetraviral, que oferece proteção contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora), será oferecida gratuitamente, em todo o país, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Indicada para crianças de 12 meses a 12 anos, a vacina é aplicada em 2 doses e, hoje, só é encontrada na rede privada, com o custo médio de R$ 150. A principal vantagem dessa vacina é oferecer a mesma eficiência do que a que vai substituir (tríplice viral), mas com menos aplicações.
Suplemento de vitamina A
Além da atualização das vacinas, as crianças menores de 5 anos que moram nas regiões Norte, Nordeste e dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Minas Gerais, receberão suplemento de vitamina A com o objetivo de reduzir a gravidade das infecções, diminuir a mortalidade infantil e contribuir para a saúde da visão e o pleno desenvolvimento cognitivo.
A criança deve receber duas doses anuais (não injetáveis), uma a cada seis meses.
“Melhorar a cobertura vacinal das crianças significa diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas”, explicou em nota o ministro da saúde Alexandre Padilha. Segundo ele, a ação também permite reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal.
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