2. Fundos de renda fixa
Embora seja uma aplicação considerada conservadora, os fundos de renda fixa não estão totalmente livres de risco e não têm uma rentabilidade previsível, como a poupança. Os recursos do fundo são destinados a títulos do Tesouro Nacional ou emitidos por bancos, como CDBs e debêntures. Esses títulos podem ser prefixados (a taxa é estabelecida no momento da compra do papel e permanece inalterada ainda que os juros de mercado oscilem) ou pós-fixados (pagam um porcentual da chamada taxa básica Selic, fixada pelo Banco Central, que hoje está em 8,75% ao ano. Portanto, eles acompanham o sobe e desce dos juros). Dessa forma, é a composição do fundo que vai determinar como será sua rentabilidade. Mas, em geral, o retorno é superior ao da poupança.
O problema é que no fundo o investidor paga uma taxa de administração – em alguns casos, ela pode superar 3% ao ano. Isso corrói uma parcela significativa dos ganhos e, dependendo do valor aplicado, poderá tornar o fundo menos atraente do que a poupança. Quanto menor o volume investido, mais o banco vai cobrar de taxa de administração. Por isso, os fundos costumam ser proibitivos para quem tem menos de R$ 3 mil. Além disso, o rendimento da aplicação é sujeita ao recolhimento de imposto de renda progressivo: as aplicações de até seis meses pagam alíquota de 22,5%; de seis meses a um ano, 20%; de um ano a dois, 17,5%; e, finalmente, acima de dois anos, 15%. Por isso, antes de escolher um fundo, peça simulações ao gerente, sempre observando a taxa de administração e tendo claro qual o prazo que esse dinheiro deverá permanecer aplicado.
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