Embora não esteja prevista em lei, a aplicação de vitamina K por meio de injeção intramuscular é uma recomendação do Ministério da Saúde. O objetivo é prevenir sangramento precoce e hemorragia gastrintestinal ou de outra natureza, já que o nutriente atua na coagulação sanguínea.
Apesar de a vitamina ser preconizada para todos os bebês, sua deficiência está presente em apenas 0,5% dos recém-nascidos. De acordo com a OMS, a administração oral tem eficácia equivalente à injeção. Mas alguns especialistas duvidam da eficiência da suplementação oral, alegando que ela não tem comprovação científica. “Sem contar que é realizada em um segundo momento, quando a família chega em casa, e não há como assegurar que a vitamina será oferecida regularmente e da forma correta”, ressalta a neonatologista Graziela Lopes del Bem, chefe da UTI neonatal do Hospital e Maternidade São Luiz (SP).
Fonte: revista Crescer
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