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Qual é a chance de engravidar de gêmeos?

Histórico familiar e tratamentos de fertilidade são os principais fatores por trás da gravidez múltipla. Mas não são os únicos. Veja o que pode interferir na probabilidade de ter gêmeos bivitelinos


IDADE DA MÃE
Depois dos 35 anos, cresce a chance de que haja mais de um óvulo maduro em um mesmo ciclo menstrual. É que, conforme a função ovariana diminui, o organismo produz uma quantidade maior do hormônio FSH (folículo estimulante) – uma espécie de compensação, já que a mulher tem cada vez menos folículos com o passar dos anos. O obstetra Adolfo Liao estima que metade das gestações gemelares em países desenvolvidos está relacionada ao fato de as mulheres engravidarem mais tarde.

USO DE PÍLULA ANTICONCEPCIONAL
“Após a interrupção do uso da pílula, o estímulo para a formação de óvulos no primeiro ciclo (subsequente) pode ser exagerado e aumentar a probabilidade de uma gravidez múltipla”, explica Julio Elito Jr., obstetra da Unifesp. Alguns médicos até recomendam que as pacientes esperem um ou dois meses depois da interrupção do medicamento para tentar engravidar. Mas a questão é controversa. Segundo Liao, ainda não há como confirmar a relação.

OVÁRIO POLICÍSTICO
Existe essa associação, mas ela não é direta. Acontece que muitas mulheres com síndrome do ovário policístico, disfunção hormonal que desregula a ovulação, acabam fazendo tratamentos hormonais e é isso, na verdade, que aumenta a possibilidade de uma ovulação múltipla.

GENÉTICA AFRO
O histórico familiar – você já sabe – é preponderante. Aliás, acredita-se que, quanto mais casos de gêmeos na família, e mais próximo o grau de parentesco, maior a probabilidade de gerar dois bebês. Mas os genes carregam outro tipo de influência determinada pela ascendência. Por conta do fator hereditário, mulheres afrodescendentes têm mais chances de ter gêmeos e as orientais, menos.

MITOS
Algumas pesquisas sugerem que mulheres que consomem leite ou são altas estão mais propensas a uma gravidez múltipla. Os obstetras afirmam, porém, que essas ligações não são comprovadas.


Fonte: revista Crescer

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