terça-feira

Como fazer corretamente a higiene das meninas

Além do combate às assaduras, ela é fundamental para evitar infecção urinária


A higiene da sua filha vai além do combate às assaduras – é fundamental para protegê-la, ainda, das temidas infecções urinárias (estima-se que até 8% das meninas terão um episódio da doença até os 8 anos de idade). “Como a genitália delas está próxima ao ânus (no caso dos meninos, a bolsa escrotal funciona como um obstáculo), a limpeza se torna mais difícil”, afirma a pediatra Sandra Oliveira Campos, da Unifesp. O risco são os micro-organismos encontrados nas fezes chegarem até a vagina durante a higienização e, dali, contaminar o trato urinário (uretra, canal que escoa o xixi; a bexiga, responsável por armazená-lo; e os rins) - como a Escherichia coli, bactéria responsável por 85% a 90% dos episódios de infecção urinária. Qual o jeito certo de manter a região bem limpinha, então?

Em primeiro lugar, na fase das fraldas, as trocas devem ser frequentes. Faça a limpeza com um algodão úmido em água morna, de frente para trás. Caso o bebê tenha feito cocô, o ideal é lavar o bumbum com água e sabão neutro. Após o desfralde, a higiene também deve ser mantida dessa forma, ou seja, sempre de frente para trás. O hábito deve ser levado para toda a vida, por isso, ensine a sua filha a se limpar da forma correta desde o momento em que ela começar a usar o vaso sanitário. Outro detalhe importante é verificar se nenhum pedaço de papel higiênico ficou preso aos órgãos genitais.

Uma vez que a menina deixou as fraldas, os pais devem lembrá-la de ir ao banheiro a cada três horas, no mínimo. Isso porque, quando a criança está entretida na brincadeira, por exemplo, tende a “segurar” o xixi. “O jato de urina faz uma espécie de limpeza na uretra, levando para fora qualquer grupo de bactérias que esteja tentando se prender na região”, explica a pediatra Sandra. Para eliminar a urina totalmente, portanto, a criança deve estar bem posicionada e relaxada sobre o vaso sanitário (com apoio para os pés, de preferência).

Outra fonte: Evelise Vargas, nefrologista pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR) 


Fonte: Revista Crescer

Nenhum comentário:

Postar um comentário