sábado

Perigo nos metais

Certos materiais liberam substâncias tóxicas e, por isso, devem ficar fora do alcance dos bebês


Você descuida um segundo e seu filho imediatamente coloca um objeto na boca— seja um brinquedo ou uma bijuteria sua. Pudera! Esse é o principal meio de as crianças conhecerem o mundo até por volta de 1 ano e meio de vida. Por essa razão, é preciso selecionar bem o que se deixa ao alcance delas.

E o alerta não se resume a evitar objetos muito pequenos, capazes de provocar engasgos e obstrução respiratória. Também é necessário ser cauteloso com os itens metálicos, conforme sugere uma nova pesquisa da Escola Politécnica de Montreal, no Canadá. Depois de examinar 72 brinquedos e bijuterias disponíveis no mercado norte-americano, os cientistas detectaram a presença de metais como cobre, níquel, cádmio e chumbo, que, segundo eles, seriam capazes de provocar de problemas gastrintestinais a alterações no desenvolvimento intelectual.


“Para diminuir os riscos, a melhor saída é adquirir somente produtos infantis certificados pelo Inmetro ou pela Sociedade Brasileira de Pediatria”, aconselha o gastroenterologista Mario Vieira, do Hospital Infantil Pequeno Príncipe (PR). De acordo com ele, o crivo dessas instituições atesta, entre outras características, que o brinquedo tem um revestimento seguro, ou seja, não expõe o metal, o que evita o contato com a mucosa bucal. A última recomendação do médico é ficar sempre de olho quando seu bebê estiver no colo, para que ele não coloque brincos, colares e outros acessórios na boca.

Fonte: revista Crescer

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