Estudo alerta sobre a importância de escolher um produto com segurança garantida
Hora de almoçar: você coloca seu filho no cadeirão e nem sequer se lembra de afivelar o cinto de segurança, vira-se de costas para ele apenas para terminar, rapidamente, de preparar o prato que ele vai comer. Se você se identificou com essa cena, saiba que são esse hábitos corriqueiros que expõem a criança a acidentes.
Um estudo publicado no periódico científico Clinical Pediatrics constatou-se que 9.400 bebês se machucam com cadeirões por ano, nos Estados Unidos. Esse número representa um aumento de 22% entre 2003 e 2010 – intervalo em que a pesquisa foi feita. Foram analisadas crianças até 3 anos de idade, atendidas em departamentos de emergência do país. A maior parte delas cai do cadeirão, porque tentou escalá-lo ou ficar em pé nele. Consequência: o número de ferimentos na cabeça saltou 90% nesses 7 anos de estudo.
Diante dessa estatística, os cientistas elaboraram hipóteses: por que tantos acidentes envolvem o acessório? A primeira desconfiança da equipe é de que os pais não estejam suficientemente atentos ao comportamento dos bebês durante a refeição. “A criança precisa ser supervisionada em 100% do tempo. Enquanto os pais preparam a comida, o ideal é deixar o filho no chão”, explica Renata Waksman, do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente, na Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Só coloque o bebê no cadeirão quando puder dar atenção integral a ele.
Você deve considerar também a idade do seu filho: ele pode começar a usar o produto quando conseguir se sentar sem apoio – em geral, aos 6 meses. Se ele ainda tomba para os lados, espere mais um pouco. Quanto ao limite de idade, isso dependerá do tamanho da criança. Normalmente, aos 2 anos, ela já ficará desconfortável no cadeirão. Aí vale colocá-la em uma cadeira normal, igual à do restante da família.
De olho na compra do cadeirão
Seu bebê está preparado para usar o equipamento? Então se atente à compra. É possível prevenir acidentes desde o momento da escolha do produto. O primeiro cuidado é verificar se o cadeirão possui certificado de segurança do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Há outros detalhes que também devem ser observados. Veja:
- A base do cadeirão deve ser larga e sempre ficar apoiada no chão. Evite relevos como tapetes ou desníveis. Uma dica é posicionar o objeto próximo a uma parede. Se o seu filho tentar se projetar para trás, o anteparo vai amortecer a queda.
- Só compre o cadeirão se ele tiver cinto de segurança grosso. Se possível, escolha o de 5 pontos (alça nos ombros, passando pelo quadril e entre as pernas). Mas claro: não adianta comprar um produto assim e não usar o cinto. Ele é essencial para a segurança do bebê!
- Verifique se o cadeirão traz separação para as pernas da criança. Isso vai impedir que seu filho escorregue por baixo.
- O assento e o encosto devem formar uma peça única, para não haver risco de o cadeirão desmontar com o movimento do bebê. A estrutura deve ser firme e acolchoada.
- Seu filho não pode conseguir mexer a bandeja. Isso facilitaria a queda dele.
E atenção: se você levar a criança a um restaurante e precisar usar o cadeirão de lá, posicione-o entre dois adultos e redobre a atenção. Evite também que haja objetos chamativos sobre a mesa – isso pode fazer com que a criança tente alcançá-los e caia do cadeirão. Tomando esses cuidados, vocês podem curtir o momento da refeição com tranquilidade!
Fonte: revista Crescer
Hora de almoçar: você coloca seu filho no cadeirão e nem sequer se lembra de afivelar o cinto de segurança, vira-se de costas para ele apenas para terminar, rapidamente, de preparar o prato que ele vai comer. Se você se identificou com essa cena, saiba que são esse hábitos corriqueiros que expõem a criança a acidentes.
Um estudo publicado no periódico científico Clinical Pediatrics constatou-se que 9.400 bebês se machucam com cadeirões por ano, nos Estados Unidos. Esse número representa um aumento de 22% entre 2003 e 2010 – intervalo em que a pesquisa foi feita. Foram analisadas crianças até 3 anos de idade, atendidas em departamentos de emergência do país. A maior parte delas cai do cadeirão, porque tentou escalá-lo ou ficar em pé nele. Consequência: o número de ferimentos na cabeça saltou 90% nesses 7 anos de estudo.
Diante dessa estatística, os cientistas elaboraram hipóteses: por que tantos acidentes envolvem o acessório? A primeira desconfiança da equipe é de que os pais não estejam suficientemente atentos ao comportamento dos bebês durante a refeição. “A criança precisa ser supervisionada em 100% do tempo. Enquanto os pais preparam a comida, o ideal é deixar o filho no chão”, explica Renata Waksman, do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente, na Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Só coloque o bebê no cadeirão quando puder dar atenção integral a ele.
Você deve considerar também a idade do seu filho: ele pode começar a usar o produto quando conseguir se sentar sem apoio – em geral, aos 6 meses. Se ele ainda tomba para os lados, espere mais um pouco. Quanto ao limite de idade, isso dependerá do tamanho da criança. Normalmente, aos 2 anos, ela já ficará desconfortável no cadeirão. Aí vale colocá-la em uma cadeira normal, igual à do restante da família.
De olho na compra do cadeirão
Seu bebê está preparado para usar o equipamento? Então se atente à compra. É possível prevenir acidentes desde o momento da escolha do produto. O primeiro cuidado é verificar se o cadeirão possui certificado de segurança do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Há outros detalhes que também devem ser observados. Veja:
- A base do cadeirão deve ser larga e sempre ficar apoiada no chão. Evite relevos como tapetes ou desníveis. Uma dica é posicionar o objeto próximo a uma parede. Se o seu filho tentar se projetar para trás, o anteparo vai amortecer a queda.
- Só compre o cadeirão se ele tiver cinto de segurança grosso. Se possível, escolha o de 5 pontos (alça nos ombros, passando pelo quadril e entre as pernas). Mas claro: não adianta comprar um produto assim e não usar o cinto. Ele é essencial para a segurança do bebê!
- Verifique se o cadeirão traz separação para as pernas da criança. Isso vai impedir que seu filho escorregue por baixo.
- O assento e o encosto devem formar uma peça única, para não haver risco de o cadeirão desmontar com o movimento do bebê. A estrutura deve ser firme e acolchoada.
- Seu filho não pode conseguir mexer a bandeja. Isso facilitaria a queda dele.
E atenção: se você levar a criança a um restaurante e precisar usar o cadeirão de lá, posicione-o entre dois adultos e redobre a atenção. Evite também que haja objetos chamativos sobre a mesa – isso pode fazer com que a criança tente alcançá-los e caia do cadeirão. Tomando esses cuidados, vocês podem curtir o momento da refeição com tranquilidade!
Fonte: revista Crescer
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