quarta-feira

Mulheres se tornam melhores profissionais depois da maternidade

Uma pesquisa global feita com 26 mil executivos revelou que mulheres que têm filhos são vistas como mais criativas e produtivas


A maternidade pode fazer bem para a carreira das mulheres – e para as empresas. Pelo menos é o que indica um estudo da Regus, uma companhia especializada em flexibilizar ambientes de trabalho. A pesquisa foi feita com 26 mil executivos ao redor do mundo e chegou a algumas conclusões interessantes: 65% dos entrevistados dizem que contratar mulheres que têm filhos pode aumentar a produtividade, a criatividade e melhorar o relacionamento com os clientes. Além disso, a maioria dos participantes acredita que ações de inclusão de mulheres são fundamentais para as empresas diversificarem seus quadros e, consequentemente, tornarem-se inovadoras.

Segundo Stella Angerami, especialista em counseling e coaching, as mulheres que têm filhos acabam descobrindo novas habilidades comportamentais que podem ser importantes para a carreira. “As que acabaram de ser mães aprendem a ser mais criativas. Afinal, precisam resolver novos problemas rapidamente e otimizar o tempo”, diz. E elas também são vistas de forma diferente – e positiva – pelo mercado. “Mães são mais multitarefa, pois aprendem, na marra, a fazer várias coisas ao mesmo tempo e isso é valorizado. Elas também têm um senso de responsabilidade maior, pois outra vida depende delas”, explica.

Só que, às vezes, é necessário um pouco de tempo para que essas características surjam – e que depende muito da personalidade das profissionais. “Normalmente, as mães conseguem voltar com tudo para suas carreiras quando seus filhos estão com dois anos. É nesse período que se sentem mais seguras para deixar as crianças em escolinhas e conseguem retomar de vez seus compromissos profissionais”, diz Adriana Prates, presidente da Dasein Executive Search. Mas ela faz o alerta: “É preciso ter cuidado para não se tornar uma mãe dependente e ansiosa demais, por isso é tão importante envolver o pai e as famílias na criação dos filhos para dividir a responsabilidade”.

Fonte: revista Crescer

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