A prisão de ventre no período gestacional é bastante comum e afeta boa parte das grávidas. Conheça as causas e descubra como minimizar o desconforto
O intestino preso é um incômodo comum durante a gravidez. A constipação aumenta conforme o progresso da gestação e ocorre por dois motivos: o primeiro é que, à medida em que a barriga cresce, o útero dilata, comprimindo o intestino e, consequentemente, causando a prisão de ventre. Já o segundo ocorre devido ao aumento do hormônio progesterona, que age deixando o intestino mais preguiçoso.
Outro fator que pode agravar o problema são os suplementos à base de ferro, geralmente prescritos pelo obstetra durante o primeiro trimestre. Sem contar que as mulheres em geral, grávidas ou não, evitam usar banheiros públicos para evacuar. Isso causa uma inibição do intestino, prejudicando o relógio biológico do organismo. “É preciso uma reeducação para não inibir o reflexo da evacuação. A forma mais segura de usar o banheiro público é fazer uma limpeza rápida na tampa do vaso com álcool em gel e forrá-la com papel higiênico”, aconselha a obstetra Sandra Maria Alexandre, professora do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo.
O ideal é que a evacuação aconteça diariamente ou, no máximo, em dias alternados. Menos do que isso é um indício de que o intestino não está trabalhando corretamente. Caso a mulher já apresente constipação antes de engravidar, o quadro tende a piorar e ela pode desenvolver hemorroida, que é a inflação de veias ao redor do ânus ou reto. “É comum a paciente apresentar hemorroida interna ou externa, pois devido ao efeito compressivo e o ressecamento das fezes, ela faz mais força para defecar”, explica o obstetra Luiz Fernando Leite, do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP).
A prisão de ventre não causa nenhum dano ao bebê, mas como traz bastante incômodo para a gestante é recomendável que ela incremente as refeições com alimentos ricos em fibras, comendo pequenas porções de 3 em 3 horas e mastigando bem os alimentos. A hidratação também é fundamental. O mínimo de água a ser ingerido por dia são 2 litros e a quantidade pode aumentar de acordo com a temperatura diária e a prática de exercícios físicos. Você pode até colocar uma rodelinha de limão, laranja ou umas folhas de hortelã no copo para dar um sabor especial. Em casos específicos, o obstetra pode receitar o uso de laxantes apropriados para as grávidas.
Alimentos recomendados: todos os que contenham fibras, como pão e arroz integral, barrinhas de cereal, verduras e legumes crus e cozidos, castanha-do-pará e caju, aveia, frutas com grande quantidade de água, como melancia, melão, abacaxi e ameixa, linhaça e gergelim nas refeições e água de coco.
Alimentos que devem ser evitados: aqueles muito condimentados, como pimenta ou mostarda, pois estufam e fermentam, doces, queijos, molho branco, brócolis, berinjela, massas, repolho, maçã, banana e goiaba.
Fonte: revista crescer
O intestino preso é um incômodo comum durante a gravidez. A constipação aumenta conforme o progresso da gestação e ocorre por dois motivos: o primeiro é que, à medida em que a barriga cresce, o útero dilata, comprimindo o intestino e, consequentemente, causando a prisão de ventre. Já o segundo ocorre devido ao aumento do hormônio progesterona, que age deixando o intestino mais preguiçoso.
Outro fator que pode agravar o problema são os suplementos à base de ferro, geralmente prescritos pelo obstetra durante o primeiro trimestre. Sem contar que as mulheres em geral, grávidas ou não, evitam usar banheiros públicos para evacuar. Isso causa uma inibição do intestino, prejudicando o relógio biológico do organismo. “É preciso uma reeducação para não inibir o reflexo da evacuação. A forma mais segura de usar o banheiro público é fazer uma limpeza rápida na tampa do vaso com álcool em gel e forrá-la com papel higiênico”, aconselha a obstetra Sandra Maria Alexandre, professora do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo.
O ideal é que a evacuação aconteça diariamente ou, no máximo, em dias alternados. Menos do que isso é um indício de que o intestino não está trabalhando corretamente. Caso a mulher já apresente constipação antes de engravidar, o quadro tende a piorar e ela pode desenvolver hemorroida, que é a inflação de veias ao redor do ânus ou reto. “É comum a paciente apresentar hemorroida interna ou externa, pois devido ao efeito compressivo e o ressecamento das fezes, ela faz mais força para defecar”, explica o obstetra Luiz Fernando Leite, do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP).
A prisão de ventre não causa nenhum dano ao bebê, mas como traz bastante incômodo para a gestante é recomendável que ela incremente as refeições com alimentos ricos em fibras, comendo pequenas porções de 3 em 3 horas e mastigando bem os alimentos. A hidratação também é fundamental. O mínimo de água a ser ingerido por dia são 2 litros e a quantidade pode aumentar de acordo com a temperatura diária e a prática de exercícios físicos. Você pode até colocar uma rodelinha de limão, laranja ou umas folhas de hortelã no copo para dar um sabor especial. Em casos específicos, o obstetra pode receitar o uso de laxantes apropriados para as grávidas.
Alimentos recomendados: todos os que contenham fibras, como pão e arroz integral, barrinhas de cereal, verduras e legumes crus e cozidos, castanha-do-pará e caju, aveia, frutas com grande quantidade de água, como melancia, melão, abacaxi e ameixa, linhaça e gergelim nas refeições e água de coco.
Alimentos que devem ser evitados: aqueles muito condimentados, como pimenta ou mostarda, pois estufam e fermentam, doces, queijos, molho branco, brócolis, berinjela, massas, repolho, maçã, banana e goiaba.
Fonte: revista crescer
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