Esse período não é só seu. Veja como o pai também pode - e deve - participar
É comum que, durante os primeiros meses do bebê em casa, o pai se sinta excluído da relação com o filho (e até com você). Muitos costumam dizer que a criança “só mama e dorme” e, assim, não encontram seu papel nessa rotina que parece tão exclusiva da mãe. Mas esse momento da vida do bebê não precisa ser encarado dessa forma.
O primeiro passo para mudar essa relação pode vir de você, que precisa dar mais liberdade para o seu companheiro participar da rotina da família - em vez de achar que tudo o que ele faz pela criança está errado. “Muitas mães deixam o pai de lado nesse momento. Mas elas precisam se dar conta de que eles também devem participar”, diz Rosângela Garbers, pediatra e neonatologista. Ou seja, é importante que você se policie e deixe o pai do seu filho agir com mais liberdade, já que as crianças precisam ser expostas às diferentes maneiras de cuidar. “O bebê precisa entender qual é a figura paterna e qual é a materna”, afirma.
Abaixo, veja 10 sugestões para que os pais participem mais ativamente desses primeiros meses
1. A participação do pai precisa começar ainda antes do bebê nascer. Ele deve acompanhar você nas consultas do pré-natal, tirar suas dúvidas, conhecer o obstetra que fará o parto e, depois, o pediatra que vai cuidar do bebê.
2. O pai também pode assistir ao parto. Se for possível, cortar o cordão umbilical, dar o primeiro banho no bebê...E ele não deve se preocupar por não saber fazer nada disso; é possível aprender ainda mesmo na maternidade.
3. Tirar a licença-paternidade e aproveitar esses dias (geralmente, são cinco) para se dedicar exclusivamente ao bebê e a você.
4. Com o bebê em casa, o pai pode continuar se encarregando do banho, além de trocar as fraldas e também as roupas do bebê.
5. Acompanhar e incentivar a amamentação. Ele pode estar ao seu lado nesse momento e depois da mamada, e também pode segurar e ajudar o bebê a arrotar;
6. Acalentar o filho na hora de dormir e fazer massagem nos momentos em que o bebê sente cólica;
7. Ajudar nas tarefas gerais da casa. O pai pode providenciar o almoço (ou o jantar), não se esquecer de contas e se encarregar das compras, por exemplo;
8. Levantar a sua autoestima. No pós-parto, é normal que você se sinta mais sensível e incomodada com o seu próprio corpo, que ainda não voltou a ser o que era antes da gravidez. E não é apenas a variação hormonal que influencia nesse sentimento, mas também a própria alteração da rotina. Portanto, o pai deve estar mais atento e ajudar você a se sentir mais bonita novamente; não deixe, também, de reservar alguns momentos a sós - nem que seja para um breve passeio na padaria;
9. Aproveitar o sol da manhã para passear com o bebê (no colo, no sling ou de carrinho). Geralmente, as saídas são liberadas a partir de 1 mês, mas é indicado falar com o pediatra antes;
10. Conversar com o bebê, fazer brincadeiras para estimular a visão, audição e tato (brincar de esconder, por exemplo, é um excelente estímulo).
Fontes: Rosângela Garbers, pediatra e neonatologista; Julio Barbosa, obstetra
Revista Crescer
É comum que, durante os primeiros meses do bebê em casa, o pai se sinta excluído da relação com o filho (e até com você). Muitos costumam dizer que a criança “só mama e dorme” e, assim, não encontram seu papel nessa rotina que parece tão exclusiva da mãe. Mas esse momento da vida do bebê não precisa ser encarado dessa forma.
O primeiro passo para mudar essa relação pode vir de você, que precisa dar mais liberdade para o seu companheiro participar da rotina da família - em vez de achar que tudo o que ele faz pela criança está errado. “Muitas mães deixam o pai de lado nesse momento. Mas elas precisam se dar conta de que eles também devem participar”, diz Rosângela Garbers, pediatra e neonatologista. Ou seja, é importante que você se policie e deixe o pai do seu filho agir com mais liberdade, já que as crianças precisam ser expostas às diferentes maneiras de cuidar. “O bebê precisa entender qual é a figura paterna e qual é a materna”, afirma.
Abaixo, veja 10 sugestões para que os pais participem mais ativamente desses primeiros meses
1. A participação do pai precisa começar ainda antes do bebê nascer. Ele deve acompanhar você nas consultas do pré-natal, tirar suas dúvidas, conhecer o obstetra que fará o parto e, depois, o pediatra que vai cuidar do bebê.
2. O pai também pode assistir ao parto. Se for possível, cortar o cordão umbilical, dar o primeiro banho no bebê...E ele não deve se preocupar por não saber fazer nada disso; é possível aprender ainda mesmo na maternidade.
3. Tirar a licença-paternidade e aproveitar esses dias (geralmente, são cinco) para se dedicar exclusivamente ao bebê e a você.
4. Com o bebê em casa, o pai pode continuar se encarregando do banho, além de trocar as fraldas e também as roupas do bebê.
5. Acompanhar e incentivar a amamentação. Ele pode estar ao seu lado nesse momento e depois da mamada, e também pode segurar e ajudar o bebê a arrotar;
6. Acalentar o filho na hora de dormir e fazer massagem nos momentos em que o bebê sente cólica;
7. Ajudar nas tarefas gerais da casa. O pai pode providenciar o almoço (ou o jantar), não se esquecer de contas e se encarregar das compras, por exemplo;
8. Levantar a sua autoestima. No pós-parto, é normal que você se sinta mais sensível e incomodada com o seu próprio corpo, que ainda não voltou a ser o que era antes da gravidez. E não é apenas a variação hormonal que influencia nesse sentimento, mas também a própria alteração da rotina. Portanto, o pai deve estar mais atento e ajudar você a se sentir mais bonita novamente; não deixe, também, de reservar alguns momentos a sós - nem que seja para um breve passeio na padaria;
9. Aproveitar o sol da manhã para passear com o bebê (no colo, no sling ou de carrinho). Geralmente, as saídas são liberadas a partir de 1 mês, mas é indicado falar com o pediatra antes;
10. Conversar com o bebê, fazer brincadeiras para estimular a visão, audição e tato (brincar de esconder, por exemplo, é um excelente estímulo).
Fontes: Rosângela Garbers, pediatra e neonatologista; Julio Barbosa, obstetra
Revista Crescer
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