Momentos de tristeza podem influenciar o desenvolvimento do meu bebê?
Não está provado que a tristeza da mãe possa afetar diretamente a saúde do feto, mas há um porém. “Uma pessoa muito triste, depressiva, não se alimenta nem dorme corretamente, não segue as orientações médicas e isso, sim, pode ser prejudicial”, pondera Eduardo de Souza, professor do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Momentos de tristeza fazem parte da vida de todas as pessoas e não devem ser motivo de preocupação. Mas, como a depressão durante a gravidez não é rara, é bom procurar ajuda psicológica se perceber que a melancolia está se tornando persistente.
Posso continuar dirigindo meu carro?
Existem inúmeras controvérsias sobre o assunto. Há médicos que autorizam suas pacientes a dirigir até o sétimo, oitavo mês. Outros não veem impedimento até o fim da gravidez. E há ainda os que sugerem o abandono da direção desde o início. Esses últimos alegam que os reflexos e a concentração da grávida se encontram reduzidos e, além disso, na hipótese de uma colisão, o volante pode provocar um grande trauma na barriga. Vale conversar com o seu obstetra e ouvir o ponto de vista dele. Procure levar em conta também seu estado físico e emocional a cada estágio da gravidez.
Posso tomar laxante?
Inicialmente, o ideal é incrementar a dieta com alimentos ricos em fibras para melhorar o trânsito intestinal. As frutas e os cereais integrais são as melhores fontes. Se ainda assim o intestino continuar preso, o obstetra poderá indicar algum laxante formador de bolo fecal. É imprescindível que um médico prescreva o medicamento, pois alguns tipos de laxativos são contraindicados para as gestantes.
Pode andar de moto? E a cavalo?
Não há nenhuma contraindicação formal para o transporte em motocicleta. “Mas a gestante deve lembrar que os acidentes com esse veículo são relativamente comuns e uma queda, ainda que em baixa velocidade, pode colocar a vida do bebê em risco”, diz Cláudia Magalhães, obstetra e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Por razões semelhantes, andar a cavalo não é uma boa ideia. “Na gravidez, há o aumento do peso corporal e a mudança do seu eixo. Além disso, as juntas e articulações ficam mais moles e suscetíveis a entorses”, esclarece Marcos Tadeu Garcia, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Portanto, qualquer queda pode provocar uma situação grave para a grávida e o bebê, como o deslocamento da placenta e outros traumas.
E andar de bicicleta?
Pedalar a bike é permitido desde que a gestante tenha o aval do médico e esteja habituada ao exercício. É importante beber bastante água e usar os equipamentos de proteção, como capacete e joelheira. Por segurança, não custa também procurar um local com pouco ou nenhum trânsito de automóveis. E nada de acelerar no pedal.
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